terça-feira, 15 de abril de 2008

Coisas que eu aprendi com a Semana de Comunicação


Roubando discaradamente a idéia do Afonso... Por isso, visitem a Casa mais vigiada do país! Ops...Graças à Deus não é mais a do Big Brother, e sim a CASA DOS AVA!

Coisas MUITO IMPORTANTES que eu aprendi com a Semana de Comunicação:

*Usar o Corel! Aprendi em três dias o que não aprendi em um semestre. E com isso, aprendi que boa vontade conta muito, viu Mr. M.?
*Paulo Castilho e Douglas Machado juntos formam uma combinação legal.
*Não adianta ter uma idéia e uma câmera na mão. Tem que pesquisar muuuuuuuito.
*Vídeo-reportagem é legal, o repórter não precisa aparecer e tem mais calor humano. Fico imaginando como seria uma vídeo-reportagem feita no meio de uma torcida do Flamengo, 3 horas da tarde, em outubro, no Albertão. Seria calor humano que não acabaria mais.
*O tempo frio e chuvoso de Teresina proporcionou a continuação de uma palestra no escuro, sem muito calor. Mas a tecnologia (celulares e o flash de uma câmera digital) e a boa vontade dos palestrantes ajudaram muito.
*Universitários podem se comportar como adultos ou crianças do primário, diante de um auditório lotado.
*Pessoas “batem palmas” para vídeos, apesar de eu achar um pouco estranho e desnecessário.
*O povo do Sul conhece (e gosta!) de Cajuína, apesar da Gyselle – que recebeu o apelido de Cajuína no BBB e ter nascido aqui no Piauí – não saber o que é. Fico imaginando ela perguntando “Bial, o que é mesmo cajuína?”
*Existe uma bebida chamada “Manjuína”, que é a mistura de Mangueira com Cajuína, se é bom ou não eu não sei. Só o cheiro da Mangueira me causa enjôo, então não deu pra provar e dar uma opinião. Mas muita gente tomou.
*A galera do Jacaré Banguela não se dá com o cara do Kibeloco (o Antônio Tabet).
*Frederico Fagundes não é só um cara de careta bonitinho, ele também é simpático, humilde, atencioso... E um fofo, postado no orkut dele um desenho da galera do segundo período de Jornalismo da Ufpi.
*Antônio Tabet devia calçar a Sandália da Humildade.
*É paia blogueiro se reunir pra comer bolo de cenoura. Amigos Blogueiros, vamos nos reunir qualquer dia pra comer bolo de chocolate? Ou kibe, se vocês preferirem!
*A Preta Gil ainda vai sofrer muito na mão desses blogueiros.
*Não precisa uma boa foto para a capa de uma revista estar na lista das melhores capas.
*Uma foto diz tudo. Mas eu acho que isso é dentro de um contexto, né?
*Quem mais sabe, não nega dividir conhecimento. Gente humilde produz nas pessoas um sentimento de admiração, gente prepotente produz nos outros um sentimento de asco.
*Tem gente que não sabe de nada e acha que sabe de tudo.
*O cigarro tá dominando tudo. Que pena!
*Meu chinelinho vermelhinho é bonitinho. Agradeço a música que o Paulo Castilho fez pra as minhas alpracatas.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A ética ficou na escola



Eu, como estudante de Jornalismo, sempre que posso visito o “Observatório da Imprensa”, para tentar criar uma visão mais crítica sobre o jornalismo e os jornais. Na visita de hoje li algo que aguçou a minha vontade de escrever sobre o caso da menina Isabella Nardoni. A menina, de 5 anos, foi arremessada de uma janela do 6º andar do prédio em que morava o pai, no Carandiru, na noite do último sábado, 29 de março.
A polícia suspeita da possibilidade de a garotinha ter sido arremessada pelo pai (e/ou pela madrasta) da janela do quarto dos irmãos mais novos. Vestígios de sangue, um corte feito na tela de proteção da janela em que Isabella foi arremessada, uma tesoura encontrada no apartamento, gritos ouvidos pelos vizinhos são indícios do possível assassinato da criança. A polícia trabalha no caso e o pai, Alexandre Nardoni e a madrasta, Ana Carolina Trotta, já estão detidos, mesmo não tendo sido provada a culpa do casal.
Mas, vamos voltar ao “Observatório da Imprensa” de hoje. Há uma matéria do jornalista Luiz Antonio Magalhães em que ele critica a atuação da Imprensa nesse caso. Magalhães fala do jornal “ Diário de São Paulo”, em que a matéria de capa dessa terça-feira (1º de abril) tem como título “Pára, pai! Pára, pai!”. A matéria parece ser o veredicto do julgamento, com a culpa do pai sendo atestada. Mas as investigações apenas começaram. É muito cedo para julgar Alexandre Nardoni.
Já li a matéria completa desse jornal. E, entre vários questionamentos que me fiz, um deles falou mais alto. Será que esses jornalistas estudaram ética nos tempos de faculdade? No nosso curso de jornalismo da Ufpi, a gente bate nessa tecla diariamente. Aí eu fico pensando: será se daqui a alguns anos eu e os meus amigos estaremos produzindo esse tipo de notícia? Para onde vai a ética depois que a gente entra no mercado? O Habitus não pode engolir a Ética.
Então eu lembrei da Madeleine McCann. Ela vai ser sempre uma lembrança na minha vida. Os tablóides britânicos tiveram que se retratar com os pais da menina por causa das acusações que fizeram acerca do assassinato desta pelos pais. E ainda pagaram uma indenização de 1,1 milhão de dólares, para o fundo criado pelos McCann para encontrar Madeleine, como forma de compensação pelos diversos artigos publicados sobre eles nas páginas dos jornais.
Se Alexandre for considerado inocente ao fim das investigações tem todo o direito de ouvir um pedido de desculpas. E se eu fosse advogada dele, pediria uma indenização exorbitante, eu faria o jornal pagar caro por sair por aí o acusando de matar a própria filha. Quem fala o que quer, paga o que não quer. Não é essa a lei do capitalismo?
E, para terminar essa “divagação” peço licença para transcrever o último parágrafo do jornalista Luiz Antonio Magalhães. “Se o pai for de fato culpado, será punido ao fim da investigação. Se for inocente, já está punido”.