sábado, 9 de fevereiro de 2008

Notas de rodapé

* No post do filme "Meu nome não é Johnny" eu disse que João Estrella era traficante, mas não me posicionei a respeito das drogas. Talvez seja até desnecessário falar do quão prejudicial à saúde elas são. Vejamos o caso da Britney. Ela não tem a voz da Whitney Houston nem a simpatia da Yvete Sangalo. Mas era até bonitinha, carismática, virgenzinha e tudo o mais. Se desencaminhou, perdeu a virgindade, teve filho e se envolveu com drogas. Fugiu do esquema ler um livro, plantar uma árvore, ter um filho. Se envolveu com drogas, envolveu com drogas, envolveu com drogas. Perdeu a guarda dos filhos e hoje so aparece na mídia porque ... se envolveu com drogas! Pobre menina. O tóxico não acabou com a vida dela ainda, mas está fazendo a sua parte.
* Mas não é só a Britney. Quantos famosos e anônimos, ricos e pobres, pretos e brancos não vivem esse problema. Por isso que tem que legalizar. Legalizar? Pra vender abertamente na padaria, na peixaria, na loja de doces... Pra ir pro mercado internacional! Uh hu Colômbia! E mais vidas se esvaindo, e a violência aumentando... Assim o BOPE não sobe mais em morro nenhum porque os traficantes legalizados não vão permitir.
* Ainda a respeito do filme. Como usar o cartão corporativo tá na moda, peço solenemente aos senhores ministros: Vamos fazer uma vaquinha. Um dá um pouco, outro um pouco mais, Lula dá a sua parte e todos juntos fazemos uma grande reforma no sistema penitenciário brasileiro. Tá precisando! E o seu reitor colabora! É por uma boa causa. Tudo bem que a maioria dos alunos da UFPI não vão se "misturar", porque têm curso superior. Mas e os clientes do advogados? Nem todo rico tem curso superior.